domingo, 12 de agosto de 2012

O passado está no passado.

Todo mundo tem pelo menos uma história marcante na vida. Uma das minhas foi devido a um relacionamento mal sucedido... E ele me marcou tanto que influenciou muito nos meus relacionamentos posteriores. Na época (e pra falar a verdade por um tempo consideravelmente longo após) eu simplesmente não conseguia me relacionar com ninguém sem que isso afetasse tudo. Coloquei essa história como praticamente algo que me definia, sabe? É daquele tipo de história em que você pisa na bola, sofre por isso e a partir daí resolve mudar certas – ou várias – atitudes que você costumava tomar e isso acaba servindo de incentivo ou motivação pra que você não faça a mesma merda duas vezes... Vocês já devem ter passado por isso. Acontece que é muito importante saber separar as coisas. Não dá pra fazer seu mundo começar a girar em torno daquilo. Como eu fiz, no caso. É claro que aquele sofrimento que eu passei realmente me mudou, mas eu comecei a achar que tudo que eu fiz depois foi um resultado direto daquilo. E não foi. Mas é claro que eu demorei tempo demais pra perceber isso... Acho que eu só precisava de um empurrãozinho. Eu precisava ver que eu mudei muito por MINHA causa, e não por causa de outra pessoa. Quer dizer... Minha cabeça, por muito tempo, remoeu aquilo como um erro meu COM ELA, que fez com que ELA terminasse o relacionamento e que por causa DELA eu mudei. Mas a verdade é que foi um erro MEU, que fez com que EU sofresse e que resultou na MINHA mudança de atitude e de forma de pensar. Esse era o ponto que eu não conseguia entender. Era por isso que aquela história não parava de me perseguir. O tempo todo, eu só tinha que mudar a perspectiva, think outside of the box ou sei lá... Só que, como eu tinha decidido simplesmente não pensar nisso, demorei demais pra perceber. Eu até falava disso de vez em quando, mas não pensava, sabe? Quer dizer, falar de uma coisa não significa que você vai pensar no que você realmente sente a respeito dela... Evitar pensar assunto fez uma tensão surgir em mim cada vez que eu tinha que falar sobre ele. E essa tensão que surgia em mim fez com que todo mundo que a percebia achasse que ela estava ali porque eu ainda gostava daquela pessoa. Eu sabia que não, mas um não tão belo dia me deparei com essa pergunta e não soube respondê-la convincentemente. Justamente por causa dessa tensão que surgia pelo ‘não pensar’. Enfim... Essa história foi mal interpretada por um longo período (até mesmo por mim). Mas vale também enfatizar que a minha (mal) interpretação da história só se referia ao pensar que o tal fato marcante estaria tão ligado a ela e não a mim, como realmente é. A dúvida do ‘ainda gosta dela?’ já me é, há muito, inexistente. Eu gosto e amo outra pessoa há mais de um ano e desde então eu tive realmente certeza de que a resposta praquela pergunta é um não com um ponto final em negrito logo depois. Eu amo minha namorada e faço tudo por ela. Sou 700% dela de corpo, mente e alma. Só quero garantir que ela e todo o resto do mundo saibam disso.